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Febre Oropouche: saiba tudo sobre a doença causada pelo maruim


Febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor no corpo e nas articulações. A principal suspeita para esses sintomas costuma ser dengue ou zika. No entanto, esses também podem ser sinais de uma doença transmitida pela picada do maruim (mosquito-pólvora) contaminado, chamada Febre Oropouche.

Até o dia 28 de julho de 2024, o país já registrou mais de 7 mil casos de febre oropouche em 21 estados, segundo o Ministério da Saúde. Também já foram confirmadas duas mortes causadas pela doença e um óbito fetal causado por transmissão vertical (quando o vírus passa da mãe para o feto).

Existem ainda outros casos sob investigação de morte fetal e malformações congênitas, como a microcefalia.De acordo com os registros do Ministério da Saúde, as larvas do mosquito se desenvolvem em locais úmidos, como florestas tropicais, margens de rios, solos úmidos, buracos em árvores, matéria orgânica e lixo.

O período de incubação do vírus é de 3 a 7 dias, e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue. Apesar de o quadro clínico dos pacientes acometidos pela febre oropouche ser semelhante ao de outras arboviroses (como a própria dengue), é necessário se atentar às possíveis complicações. Quadros neurológicos, como meningite ou encefalite, são algumas das complicações possíveis, principalmente em pacientes imunossuprimidos.

Uma característica importante da febre oropouche, que ocorre em até 60% dos casos, são as recidivas, ou seja, o retorno dos sintomas de uma a duas semanas após o início da febre.

O diagnóstico é realizado por exames laboratoriais, de biologia molecular (RT-qPCR) e isolamento viral, podendo ser detectado no soro. É importante considerar a suspeita de febre oropouche em pacientes com sintomatologia compatível, especialmente nos casos em que os exames para dengue, chikungunya e zika tenham apresentado resultado negativo.

Já quanto ao tratamento, não existe medicamento específico para a febre oropouche. Os medicamentos são usados especialmente para aliviar os sintomas apresentados e para acompanhamento da evolução da doença.

Como medidas preventivas, algumas indicações são: evitar regiões com muitos mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicar repelentes nas áreas descobertas, além de evitar água parada e folhas acumuladas.

Em caso de suspeita, procure seu médico e conte com o Labsca para realizar seus exames.



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