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O Câncer de Intestino, que também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (parte final do intestino).
Surge a partir do crescimento de lesões benignas na parede interna do intestino grosso, os chamados pólipos. É um tipo de câncer que possui tratamento e grandes chances de cura quando detectado precocemente e ainda não tendo se espalhado para outros órgãos.
Hábitos que contribuem para o surgimento da doença
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), explica que o câncer não tem uma causa única, podendo ser motivado por uma causa interna, como hormônios e fatores genéticos, ou ainda por causas externas, como hábitos e comportamentos.
O que chama atenção sobre isso é que muitas pessoas se prendem à ideia do histórico familiar ao falar em câncer, mas a verdade é que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associadas às causas externas. E isso inclui fortemente os hábitos alimentares.
Cada vez mais vem se falando que o câncer no intestino é uma doença relacionada ao estilo de vida. Isso significa que é preciso estar atento aos hábitos, mantendo-se fisicamente ativo e com uma alimentação adequada e saudável, além de não fumar e nem ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
Falando sobre o que mais propicia a doença, é possível perceber o forte impacto da alimentação. Segundo o INCA, os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável, ou seja, com baixo consumo de alimentos in natura e minimamente processados, como as frutas, verduras e legumes, alto consumo de alimentos ultra processados, carnes (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para esse tipo de câncer.
O principal vilão é o grupo dos alimentos ultraprocessados. Esses alimentos predispõem o sobrepeso e a obesidade, estando diretamente associados a um aumento do risco de câncer colorretal. Além do alto índice calórico que promove o ganho de peso, as carnes processadas são submetidas a algumas técnicas para realçar seu sabor ou melhorar a preservação, que também podem favorecer o surgimento do câncer.
As substâncias presentes na fumaça do processo de defumação e os conservantes (como os nitritos e nitratos) também adicionados durante o processamento, juntamente com o sal, podem provocar o surgimento de câncer de intestino. Isso sem falar que os ultraprocessados são pobres em fibras, nutrientes importantes que ajudam na limpeza das substâncias consideradas promotoras do câncer, auxiliando na eliminação das fezes.
Para se ter uma alimentação como fator de proteção, é importante ter como base de todas as refeições os alimentos in natura. Priorizar o consumo de frutas, legumes, verduras, cereais e oleaginosas, que são alimentos ricos em diversos nutrientes, principalmente em fibras. A regra é descascar mais e desembalar menos, incluir o peixes na dieta, de uma a duas vezes na semana, também é uma recomendação para prevenir a doença, uma vez que esse alimento é rico em Ômega 3.
Fonte: Ministério da Saúde
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